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sábado, 4 de março de 2017

Última área conservada de campos naturais de Curitiba é transformada em Estação Ecológica

Vegetação nativa encontrada na Estação Ecológica Teresa Urban (Foto:Luiz Costa / Secretaria Municipal de Comunicação Social - Prefeitura de Curitiba)

Estação Ecológica Teresa Urban protege ecossistema ameaçado de extinção e reforça a importância da atuação dos governos na proteção da biodiversidade 
A Estação Ecológica Campos Naturais de Curitiba Teresa Urban representa a primeira unidade de conservação (UC, área oficialmente protegida) destinada para a proteção dos campos naturais e está localizada na última área preservada da cidade com esse ecossistema ameaçado de extinção. No Paraná, os campos naturais ocupam menos de 0,1% do território original. A Prefeitura Municipal de Curitiba assinou, no final do ano passado, o decreto de criação da Estação.
Além de abrigar este remanescente de uma flora campestre tão ameaçada, a Estação reúne partes de Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária) e várzeas, abrangendo 270 mil metros quadrados de área conservada.A área da Estação Ecológica é de uma riqueza natural imensa e está dentro da cidade, tendo sobrevivido quase por milagre à ocupação urbana”, declarou o biólogo Maurício Savi, um dos responsáveis pela criação da unidade de conservação.
Em março de 2012, esta área foi visitada pelo Condomínio da Biodiversidade (ConBio), programa da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental, a SPVS, que atua em parceria com a Prefeitura de Curitiba desde 2008. Um relatório técnico foi encaminhado com a descrição expedita da área, ressaltando a necessidade de conservação local na região sul do território do município de Curitiba. 
“Muito lixo e entulho são despejados nas proximidades e há riscos de ocupações irregulares, o que tornava urgente medidas para manutenção da biodiversidade local”, declarou a bióloga Betina Bruel, técnica da SPVS que visitou a área onde foi criada a Estação Ecológica, como parte do trabalho para identificação de remanescentes naturais no município de Curitiba.
O engenheiro florestal da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba, Sacha Lubow, que fez um estudo específico para encontrar remanescentes de vegetação campestre em Curitiba, também comemora a criação da Estação. “Foram levantadas apenas 10 pequenos remanescentes de campos em Curitiba”. Ele informa, ainda, que o trabalho de conservação no sul de Curitiba está sendo fortalecido com a criação de seis novas Reservas Particulares do Patrimônio Natural Municipal – uma categoria de área protegida de propriedade privada prevista na legislação para garantir a permanência dos ecossistemas. Esta ação irá formar um mosaico de conservação de 300.000 m² com unidades públicas, como a Estação e o Parque do Iguaçu, e privadas.
Os campos naturais
Os campos naturais, tecnicamente chamados de Estepe Gramíneo Lenhosa, integram o bioma Mata Atlântica e ocorrem em mosaico com a Floresta com Araucária no Paraná. Áreas bem conservadas desse ecossistema apresentam uma riqueza singular, abrigando mais de 500 espécies vegetais. Originalmente os campos cobriam cerca de 40% do território de Curitiba. Hoje, as poucas áreas remanescentes encontram-se na maioria degradadas e empobrecidas. A área de criação da Estação Ecológica Campos Naturais de Curitiba Teresa Urban, localizada próxima ao Parque Municipal do Iguaçu e ao zoológico, é a única que apresenta as condições necessárias para uma criação de uma unidade de conservação.
Fonte: Pg1 
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Érica Sena
Pensar Eco

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