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terça-feira, 3 de maio de 2016

Ekôa – uma ação inédita de sustentabilidade no Paraná

Projeto prevê desenvolvimento de ações de transformação social em Morretes, com o uso sustentável de 233 hectares de terras

Transformar a realidade social, econômica e ecológica de Morretes, a partir dos anseios e necessidades da população local. Esse foi o desafio encarado pela publicitária Tatiana Brandão Perim e a advogada Caroline Said Dias para implementar o projeto Ekôa no município de Morretes, na região litorânea do Paraná.

A primeira ação foi arrendar uma área de 233 hectares de floresta nativa, localizada na maior faixa contínua de Mata Atlântica do Brasil, com o intuito de assegurar sua conservação. A partir daí, Tatiana e Caroline iniciaram estudos para viabilizar o uso sustentável do local.

Precisávamos garantir a viabilidade econômica do projeto com uma atividade de interesse geral, explorando as belezas naturais da propriedade e sua aptidão para o ecoturismo e o turismo de aventura. Daí, nasceu a ideia de um parque ecológico, de uso educativo, onde as pessoas possam aprender com a natureza”, conta Tatiana.

Com inauguração prevista para o segundo semestre deste ano, o Ekôa Park está sendo estruturado para associar lazer, aventura e aprendizado. Trilhas estão sendo organizadas no meio da mata com objetivos pedagógicos de ensinar por meio da natureza. Também estão sendo aplicados vários princípios da biomimética (imitação da natureza para oferecer soluções inovadoras) nas caminhadas, além de conhecimentos históricos da região, como curiosidades do Caminho de Peabiru (trajeto utilizado pelos indígenas ligando o litoral brasileiro ao interior do continente). “Queremos receber alunos de todas as séries e desenvolver programas de conhecimento a partir do currículo e da fase de cada turma, personalizando o conteúdo para um aprendizado prático”, explica Tatiana.

Transformação social
Um dos principais diferenciais do Ekôa Park, para todos os seus públicos, será o EkoSocial. “Esse é o coração do parque”, afirma Caroline. O EkoSocial será um espaço de observação e aprendizado de práticas de sustentabilidade e respeito à natureza. Organizado pelo Instituto Ekôa, o ambiente será um laboratório a céu aberto para o desenvolvimento e disseminação de tecnologia verde.

Quem visitar o EkoSocial poderá observar e aprender, na prática, como é feita a compostagem de material orgânico, como reaproveitar água de chuva, como preservar uma nascente de água, como reaproveitar alimentos e como usar a energia solar, entre outras práticas sustentáveis. “No futuro, queremos ter no EkoSocial uma casa 100% sustentável com todas as boas práticas de respeito ao meio ambiente e uso racional dos recursos naturais, sem abrir mão de toda a segurança e conforto que uma família busca para si”, adianta Caroline.

O EkoSocial também servirá de espaço para a promoção de oficinas para o desenvolvimento das comunidades do São João da Graciosa e Porto de Cima, em Morretes-PR, onde o Ekôa Park está inserido. Todo esse trabalho será realizado pelo Instituto Ekôa, criado por Tatiana e Caroline para ser um elemento catalisador de mudanças para os que buscam desenvolvimento humano e ambiental. “O público primário do instituto é a comunidade do São João da Graciosa. Mas muito do que for criado aqui, certamente influenciará outras comunidades mundo a fora”, prevê Caroline.

Apesar de ter no futuro parque a sua principal fonte de recursos para a realização de projetos e ações de desenvolvimento, o Instituto Ekôa já está em atuação, realizando um mapeamento nas comunidades próximas, com ênfase nas áreas de educação e geração de renda, para já estruturar suas primeiras atividades.

Acreditamos no poder da transformação. Apesar dos desafios, temos certeza que é possível construir uma base sólida para um meio ambiente equilibrado, por meio da disseminação do conhecimento, empoderamento da comunidade local e sensibilização da sociedade como um todo. Por isso, estamos nesse projeto”, destacam as sócias Tatiana e Caroline.

Os planos do Instituto Ekôa são ousados e a principal prova disso é a formação do seu Conselho Consultivo. Fazem parte do Conselho o jornalista Celso Ming, colunista econômico, estudioso e crítico do cenário macroeconômico brasileiro, o engenheiro florestal Fábio Scarano, diretor executivo da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável e especialista em Mata Atlântica, a empresária Fernanda Cortez, idealizadora e condutora do Movimento Menos 1 Lixo, a psicóloga Natacha Costa, diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz e responsável pelo desenvolvimento estratégico do Centro de Referências em Educação Integral, o advogado Rafael Benke, ex-chefe global de Negócios Corporativos da Vale do Rio Doce, conselheiro de várias instituições para assuntos de sustentabilidade e líder do tema Recursos Naturais na Iniciativa E15, o antropólogo e educador popular Tião Rocha, diretor presidente do Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento, em Belo Horizonte (MG), e do Banco de Êxitos S/A – Solidariedade e Autonomia, e a publicitária e angariadora de fundos para a causa ambiental Ângela Almeida Aboudib.

Fonte: Nqm Comunicação
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Érica Sena
Pensar Eco

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